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23 de Abril de 2024

Polêmica. Judiciário quer nomear ministros: sugiro para a Saúde um não fumante!

Publicado por Renan Marins
há 6 anos

Por Lenio Streck

A coluna também poderia ter o seguinte título: Alguém que trai a esposa (o) pode ser ministro (a)?

Esta coluna não está preocupada com o destino nem do Ministério do Trabalho e nem da quase-ministra deputada Cristiane Brasil. O que quero discutir é o aspecto simbólico da interferência do Judiciário em assuntos que não são de sua alçada. Uma das grandes vantagens (talvez a única) de criticar o ativismo judicial e as arbitrariedades do Poder Judiciário no Brasil, como venho fazendo desde o século passado, é que nunca tive problema de “falta de material”. Todo santo dia aparece alguma decisão arbitrária e, mesmo que já tenha visto quase de tudo nessa vida, não paro de ser surpreendido. No meu ofício acadêmico, penso que jamais sofrerei de tédio.

Dessa vez, o juiz da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ) resolveu suspender a nomeação da deputada Cristiane Brasil ao cargo de ministra de Estado do Trabalho, pelo fato de que essa nomeação afrontaria a moralidade pública, já que a deputada teria sido condenada em duas reclamatórias trabalhistas.

Pois bem. Dentre as 27 atribuições do presidente da República previstas na Constituição do Brasil, a primeira delas deixa claro que é de sua competência privativa nomear e exonerar ministro de Estado (artigo 84, I da CF/88). O argumento de que a deputada seria imoral para ocupar o cargo, pelo fato de que já foi condenada por duas reclamatórias trabalhistas, é redondamente frágil.

“Mas professor, o senhor quer dizer que a (Não-quase-ou-de-novo) ministra tem moral para o cargo? O senhor gosta dela?”. Não, não quero dizer isso. Nem quero dizer o contrário. Isto porque sou jurista, não sou comentarista político, e é por isso que não interessa o que eu acho, o que eu penso nesse sentido, assim como não interessa o que pensa o juiz. Juiz tem responsabilidade política e é subjacente a essa responsabilidade a tarefa de decidir, não de escolher.

É por isso, pois, que a decisão é frágil. Nem estou dizendo que a argumentação moral, a argumentação política e a retórica são frágeis. Não importa. A argumentação jurídica — essa, sim, a que importa de verdade — é frágil justamente porque se afasta da racionalidade própria do Direito. Quando a nomeação de Lula foi barrada, protestei; quando a nomeação de Moreira Franco foi barrada, protestei do mesmo modo. Por isso, protesto, aqui, mais uma vez contra o ativismo.

Legitimar uma decisão ativista porque concordamos com a racionalidade moral ali pressuposta nada mais é do que legitimar que o Direito possa ser filtrado pela moral. E se aceitarmos que o Direito seja filtrado pela moral, e peço desculpas por fazer as perguntas difíceis, indago: quem vai filtrar a moral? É esse o ponto. Alguém tem de ser o chato da história. Não podemos aceitar o ativismo que agrada. Isso é consequencialismo puro, e devemos rejeitá-lo por uma questão de princípio. Do mesmo modo um réu não pode ser condenado porque o juiz não gosta dele. E nem o réu deve ficar preso porque o juiz fundamenta no clamor social, como se houve um aparelho chamado clamorômetro. Ou como as pessoas que queriam fazer interpretação extensiva ou analogia in malam partem no caso do ejaculador.

Agora dito isso, tomemos emprestado o pessimismo de Kelsen por um momento e aceitemos, para fins de argumentação, que o Direito é assim mesmo e que juiz faz ato de vontade. Se a decisão for mantida (no segundo grau já foi), e o precedente tornar-se obrigatório (quanta gente adora esse stare-decisis-que-não-é-stare-decisis no Brasil, né?), gostaria de sugerir ao presidente, doravante, algumas observações na nomeação dos seus ministros. Dizem que conselho, se fosse bom, não seria de graça. De qualquer forma, lá vão eles:

Penso que se o ministro da saúde fumar, deve ser descartado. Um bom ministro da Saúde deve praticar jogging diariamente. Deve comer salada e assistir o programa Bem Estar na Globo todo dia. O ministro da saúde também não deve ter halitose. E não pode ser gordo. Heráclito Fortes seria vetado.

O ministro da Defesa precisa saber lutar judô. Ou boxe. Se for algum lutador de MMA, melhor ainda. Deve ser feita, ainda, uma pesquisa da vida do ministro, para apurar se foi alvo de bullying na escola. Se sim, deve ser descartado, afinal, que ministro da defesa é esse que sequer conseguiu se defender? É preferível nomear o valentão que fez o bullying.

O ministro das Cidades não pode ser alguém que morou no interior; e o ministro da Agricultura não pode ser alguém que morou na cidade. O ministro da Educação deve sempre dizer “bom dia”, “por favor” e “obrigado”. Se houver qualquer registro de que ele não o fez, é imoral para o cargo. O Ministério da Cultura.... bem, esse eu acho que vai ter que acabar mesmo. Sem chance de resolver esse problema. É que ele deveria saber tudo sobre Machado de Assis, Shakespeare, mas parece crime impossível.

Falando sério agora. Seríssimo: desculpem a ironia, desculpem as perguntas chatas, desculpem a insistência em coisas que, para alguns, já estão ultrapassadas, como força normativa da Constituição, legislação, enfim. Mas isso precisa ser dito. Afinal, se o juiz escolhe como quer, não há critérios, e não mais poderemos exigir o cumprimento da lei. E aí não adianta reclamar do ativismo só quando ele incomoda. (Talvez não tenha ficado claro, mas eu não subscrevo a essas teses que alguns têm levantado, inclusive em livros, de que o ativismo é bom.)

Numa palavra final: se a racionalidade jurídica for substituída pela racionalidade moral, não servimos para nada. Fechemos as faculdades de Direito e matriculemo-nos todos em faculdades de filosofia moral.

Ainda: se a decisão for mantida, teremos que, por coerência e integridade (artigo 926 do CPC) perscrutar/sindicar todos os cargos de livre nomeação. Por exemplo, o presidente do TCU quer nomear João Antônio das Neves para seu chefe de gabinete... só que ele foi multado em duas blitzes ou não pagou o carnê das lojas Renner. Pode ser nomeado? Isso é pior ou menos ruim do que ter duas reclamatórias trabalhistas? O prefeito de Pedregulho das Almas quer nomear Sofrício Ataualpa para uma secretaria..., mas ele não pagou o caderninho da venda ou foi visto saindo de um lugar suspeito de mulheres de vida difícil na periferia. Cabe ação popular? Vai liminar aí?

Eis aí, de novo, a diferença entre Direito e moral. Entre a racionalidade jurídica e os argumentos morais. Ou a moralização do Direito. Não se pode olhar a política como ruim a priori. Se o presidente erra na nomeação de um ministro, o ônus é dele. É o ônus da política. Se não fosse “por nada”, não há previsão constitucional que autoriza o judiciário barrar esse tipo de ato administrativo sob argumentos subjetivos.

  • Sobre o autorA força do direito deve superar o direito da força. (Rui Barbosa)
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105 Comentários

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Os seus exemplos de comparação são esdrúxulos, incabíveis e, por si mesmos, derrubam todo o seu texto.
Óbvio que o ministro da saúde não precisa se magro.
Porém, se ele for, por exemplo, um diretor de hospital que foi condenado por ter sido negligente (e ter causado problemas aos pacientes), aí sim seria um problema.

No caso de Cristiane, o problema não são as condenações em si.
O problema é que ela, pessoalmente e deliberadamente, deixou de assinar a carteira de trabalho de um motorista particular dela.
E isso demonstra grave desprezo pelas leis trabalhistas.

"Se o presidente erra na nomeação de um ministro, o ônus é dele."

Não mesmo. O ônus é da sociedade. Por isso a previsão legal de obrigação moral dos governantes, passível de intervenção através do judiciário. continuar lendo

concordo com voce John, que texto péssimo, minha nossa!! continuar lendo

Com todo respeito, acho que faltou interpretação de texto para os senhores. continuar lendo

@cesarmonteiro

"Com todo respeito, acho que faltou interpretação de texto para os senhores."

Qual seria a interpretação correta?

Para ajudar (e adiantar), já esclareço que penso não ter havido falha de interpretação da ironia do texto.
Uma vez que a ironia utilizada nos exemplos é óbvia e até explicitamente identificada como tal, pelo autor.

Entretanto, ironia ou não, os exemplos servem de argumento para dizer que a condenação da indicada é frágil demais para barrar sua nomeação.
Mas não é, pelo motivo que expus.

Porém, sempre há uma chance de falha de interpretação, então reitero a pergunta inicial. continuar lendo

Super correto. Parabéns. continuar lendo

Concordo plenamente.
Também está na Constituição que o salário mínimo deve atender as necessidades vitais e básicas do trabalhador e isso não é cumprido. No entanto, não vejo nenhum jurista erguer a voz contra esse desrespeito constitucional.
Portanto, chega de hipocrisia. continuar lendo

O mais difícil eh pensarmos em seguir a moralidade. Já que não temos base, quando alguém tenta interferir pela via da moralidade vira esse choro insuportável. Eh imoral sim, e tá na lei que tem que ter moralidade, então a decisão eh acertada. Quem não gosta da interferência do judiciário devia então extinguir o judiciário, por que a função do judiciário eh essa, INTERVIR. continuar lendo

Nobres colegas, as ponderações do autor do texto são equivocadas, não foi o juiz que resolveu por conta própria suspender a posse da pretensa ministra, a decisão adveio de uma ação popular que se traduz em irresignação da sociedade com a nomeação de ministro com problemas com a justiça. A fundamentação da decisão baseia no princípio da moralidade, inclusive foi mantida em 2ª instância, lamento pela irresignação do autor do texto, mas cabe ao Ministério Público, Judiciário, Defensoria Pública e sociedade insurgir contra qualquer nomeação de agentes políticos que não preencha o requisitos legais exigidos para o cargo. Não olvide, a Deputada já foi condenada, apesar de ser na seara trabalhista, mesmo assim, ofende o principio da moralidade. O Brasil esta mudando para aqueles que insistem em viver a margens das leis. Acertada e moral foi a decisão do judiciário e do magistrado. Só resta a Deputada recorrer ao condescendente ministro Gilmar Mendes. continuar lendo

Parabéns pela resposta. Perfeita. continuar lendo

O pior é a pessoa ainda dizer que desde o século passado escreve e tem material para isso!!!!! Óoooooooooooooooobvio que pra ser alguma coisa tem que servir de exemplo, por que não? Ou seja, na perspectiva desse gênio da lâmpada, beira mar pode ser ministro da fazenda. Ou ainda, você como advogado, desconsidera o juramento, e defende um trabalhador que confessa ter forjado uma situação que o beneficiará no processo. Vou parar por aqui!!!!! continuar lendo

Se bem que, se cercássemos a esplanada dos ministérios com grades (para impedir a saída) não correríamos o risco de errar muito... continuar lendo

Olha, o que ele quer dizer é que quem decide isso não são os juízes nem o povo, mas sim o presidente. Se um presidente escolhe como ministro da saúde um diretor de hospital negligente, o judiciário deve ficar quieto, ainda que isso seja imoral e errado do ponto de vista da população ou do próprio juiz. E ele deve ficar quieto não porque isso seria o melhor no momento, mas porque ele agir para impedir algo assim iria ferir princípios importantes na qual a sociedade brasileira se sustenta. Abrir precedentes deste tipo pode parecer ser algo bom no momento, mas pode trazer consequências muito sérias no futuro... Consequências irremediáveis. A lógica é que cabe a população escolher um presidente que não vá tomar decisões que do ponto de vista dela seria imoral. Ou cabe a população escolher legisladores que façam leis que impeçam atos imorais do presidente. Com essas leis criadas, aí sim o judiciário iria ter a liberdade para julgar como inconstitucional nomear um ministro que não cumpra exigências claras e específicas da lei. O judiciário não pode agir como um super-heroi justiceiro mascarado que luta a favor da população de acordo com seus nobres ideais. Isso porque o mesmo justiceiro mascarado algum dia pode desenvolver uma opinião cruel contra alguém com base em ódio injustificado, e tendo o poder para agir, agirá de modo injusto... Toda a ideia da democracia brasileira, incluindo a divisão dos três poderes, foi pensada para que não se crie um estado ditatorial novamente. A ideia é que Ainda que se tolere injustiças, nada deve criar um estado ditatorial. Esse é o ônus da democracia... Lembre, estamos falando de convivência humana sob um governo humano: não há saídas perfeitas, e a injustiça é esperada. continuar lendo

Será que você esqueceu dos Princípios (Constitucionais) da Administração Pública???
legalidade, impessoalidade, MORALIDADE, publicidade e eficiência. continuar lendo

Deve ter esquecido! hehe continuar lendo

O que uma coisa tem a ver com a outra? continuar lendo

Ótimo, autor do texto exagerou muito. Comparar um ato de um fumante e outra pessoa sendo julgada. Top hein hahhaa continuar lendo

Incrível que moralidade é algo que transmuta, a ser utilizado ou rotulada conforme o poder dominate. Se for assim, vc viu imoralidade maior que Cunha por motivo pessoal abrir processo de impeachemnt contra Dilma? continuar lendo

O Judiciário não quer nomear ministro de estado, está apenas zelando pela moralidade pública. Essa nomeação afronta a moralidade pública. O chefe do executivo não poderia nomear um Fernandinho Beira Mar para a Justiça e um Pablo Escobar para a Polícia Federal.

Com todo respeito, muito fraco teu argumento! Tente entender melhor o princípio da moralidade. Entendo que está difícil saber o que é moral no brasil devido ao mar de lama que vivemos. Nomear "bandidos" para ministérios está se tornando praxe.

O poder Judiciário não só pode, como deve atuar nessas aberrações. Que tal um Freddy Krueger na Saúde? Se o judiciário não zela pela moralidade, quem o fará? Muito exagero no teu argumento! O judiciário tem que intervir sim! Senão, breve, teremos traficantes no comando da PF. continuar lendo

Ele se diz jurista porque leu a lei ao pé da letra.
Princípios fundamentais devem prevalecer sobre ditames administrativos, mesmo que estes ditames estejam na CF. Os princípios fundamentais tem conteúdo materialmente constitucional enquanto meros ditames administrativos quando inseridos na constituição são apenas formalmente constitucionais.
Não fosse assim não haveria razão para existir hermenêutica geral, muito menos hermenêutica jurídica e constitucional.
Vamos lembrar que os constituintes que puseram na constituição material meramente formal, coisa que poderia, e deveria, ter sido tratado em lei específica, no caso os afazeres do presidente da república, foram os mesmos que colocaram na constituição que um colégio deveria permanecer na esfera federal ou que os juros seriam limitados pela constituição. continuar lendo

Eu acredito que a interferência excessiva do judiciário procure compensar a ausência de seriedade do legislativo somada ao executivo.
Pode não ser legal, mas qualquer moralização nesse momento, traz algum alento.
De qualquer forma, tal interferência tenta evitar o pior, ou pelo menos, protela. continuar lendo

"Eu acredito que a interferência excessiva do judiciário procure compensar a ausência de seriedade do legislativo somada ao executivo."
-> Devemos então substituir o Legislativo e o Executivo pelo Judiciário que decide fora das Leis?

"Pode não ser legal, mas qualquer moralização nesse momento, traz algum alento."
-> Imagina quando você for preso em nome da moral, se você irá achar uma coisa boa ou se irá preferir a Justiça atuando dentro da Lei.

"De qualquer forma, tal interferência tenta evitar o pior, ou pelo menos, protela."
-> Justiça fora da Lei me parece injusta, afinal, irá da cabeça de cada Juiz o que é moral ou não. continuar lendo

Algumas considerações Edu:

"Eu acredito que a interferência excessiva do judiciário procure compensar a ausência de seriedade do legislativo somada ao executivo."
Não disse que desejo, apenas que imagino o por que aconteça.
Não devemos substituir nada, mas seria ideal que tivéssemos um legislativo e um executivo probo e atuante.

"Pode não ser legal, mas qualquer moralização nesse momento, traz algum alento."
Se esse alento não existisse, a população estaria contra a lava-jato e contra o juiz Sergio Moro. Mas ele é visto como esperança e até como herói nacional.

"De qualquer forma, tal interferência tenta evitar o pior, ou pelo menos, protela."
Eu visualizo o Brasil dentro de uma situação única e drástica, onde e quando estamos sendo governados por um sistema reconhecidamente corrupto, atrelados a leis que não representam os anseios e necessidades do povo, que apenas deseja moralização.
Não tenho vendas laterais nos olhos que me impeçam de ver a justiça verdejante nas laterais do caminho. continuar lendo

"Não devemos substituir nada, mas seria ideal que tivéssemos um legislativo e um executivo probo e atuante."
-> Cabe à população eleger este executivo e legislativo.

"Se esse alento não existisse, a população estaria contra a lava-jato e contra o juiz Sergio Moro. Mas ele é visto como esperança e até como herói nacional."
-> Pois é, a população quer que alguém faça algo, mas não quer mudar e eleger melhores políticos e vive esperando uma solução vinda dos outros. A própria revolta da população com Gilmar Mendes que, via de regra decide dentro da Lei demonstra o quanto a população desconhece da Lei a que está submetida. Se a Lei não for o parâmetro para um Juiz, o que será? Além disto, apoio de muitos ou de quase totalidade não diz muito, Hitler teve muito apoio dos alemães, nem por isto estava certo.

"Eu visualizo o Brasil dentro de uma situação única e drástica, onde e quando estamos sendo governados por um sistema reconhecidamente corrupto, atrelados a leis que não representam os anseios e necessidades do povo, que apenas deseja moralização."
-> O PT, depois de tudo e faz, está muito bem cotado para a eleição este ano. Será que a população quer mesmo um governo honesto? Será que a população anseia por Leis que mantenham marginais e corruptos presos, quando vivem a pedir a soltura de marginais?

"Não tenho vendas laterais nos olhos que me impeçam de ver a justiça verdejante nas laterais do caminho."
-> Eu tenho, entendo que justiça feita fora da Lei é ditadura da toga. continuar lendo

"-> Cabe à população eleger este executivo e legislativo. "
Nem que demore 100 anos ou que nunca aconteça? Minha expectativa de vida não alcança isso. Quero um país melhor, o mais rápido possível.

"Pois é, a população quer que alguém faça algo, mas não quer mudar e eleger melhores políticos e vive esperando uma solução vinda dos outros"

Aí, concordo totalmente.

-> Eu tenho, entendo que justiça feita fora da Lei é ditadura da toga."
É um direito seu Edu. Nesse ponto somos absolutamente discordantes. continuar lendo

Acho isso também, já que o judiciário teria o maior número de pessoas técnicas (qualidade) atuando. continuar lendo

No caso os fins justificam os meios? Tal como a tortura para desvendar um crime. Provas ilícitas. Creio que pensar assim é retroagir na construção de um estado democrático de direito. continuar lendo

Dartwnz

Existe limite para tudo, basta não ser louco ou hipócrita.
Minhas considerações levam em conta o Brasil que tenho e não o Brasil que sonho ter. continuar lendo